
As minhas duas últimas semanas começaram com doença. Primeiro fui vítima de uma orgia gastronômica, depois peguei uma gripe do Théo. Nossa viagem ontem começou tarde para os padrões de partida normais lá de casa. Madrugada cedo. Saímos as 5:20. Odeio sair em horários quebrados, fica difícil calcular os horários depois.
Sim, numa estrada que atravessa dezenas e dezenas de cidades por quatro estados calcular horários é programar. Passar em Floripa lá pelas 7 da manhã, é terrível, bem como chegar no final da tarde em São Paulo, véspera de feriado de Páscoa.
Levamos 14 horas, contando duas paradas de uma hora cada, pra percorrer os 1200km. O que significa dizer que fizemos uma média de 100km/h. Tomando apenas uma latinha de RedBull e um café. Pra quem estava doente, de cama, com febre um dia antes é um feito.
Provável que minha doença fosse emocional, saudades de São Paulo, Seminário da Lisa/Tereza. Pfff. A minha foi a junção de pó com baixa imunidade causada pelo remédio da asma que tomei.
Trouxemos bagagem extra dessa vez, veio Tandera, com quem o Aurélio vai fazer o Seminário. Como ele veio de avião e vai voltar de, também, fica muito mais fácil fazer os desloucamentos dentro de Sampa City. Disse ele com orgulho ontem quando passamos na Val pra deixar o dog "vim de ônibus até aqui!". kkk.
Triste é levar quase duas horas pra rodar 15km. Teve uma hora que nada andava, tudo parado, ficamos uns 10 minutos parados sem motivos aparentes, num mar de luzes vermelhas piscantes sem fim. Tétrico e lamentável diria eu.