Pois é, e o agility? Revendo tudo na minha vida nesses últimos tempos, tenho pensado constantemente no agility de uma forma mais geral. Não apenas naquela prova, naquele obstáculo, no que precisa ser treinado. Pra que agility? Acho que muitos já pensaram assim.

Dia desses Elvis estava bem ruim, depois da cirurgia, e tenham certeza que no final das contas o agility não faz a menor diferença. Hoje a Gorda está num pós operatório dos mais complicados, depois da retirada de um tumor também. E basta somar algum trabalho longe de casa e algumas desavenças e indisposições, para ver que não sobrará muito tempo para isso.
Como casal que acha que um filho, uma segunda lua de mel, ou mudar de casa, salvará o casamento, pensei que mais um cachorro salvaria meu agility. Que pena. Lástima mesmo.

Pensei hoje ainda, que morando em São Paulo talvez minha vida no agility seria mais fácil. Mas do outro lado penso também que essa super exposição ao meio poderia acelerar tudo. O crescimento e o declínio, talvez já tivesse largado tudo antes.
Essa semana a Kiara morreu. Poodle da Fernanda, de Curitiba. Me senti triste, procurei o telefone dela no meu celular, não achei. Voltei pra estrada e segui meu caminho. Foi a primeira daquela leva de 2006 que começou viajando do Sul para o Sudeste pra competir. Ano que vem completamos 10 anos.

De certa forma minha angústia e ansiedade não me permitem esperar muito por nada, tô sempre terminando e começando algo, com 100 coisas pra fazer ao mesmo tempo. "The hardest part of ending is starting again"...
As fotos são um pequeno retrospecto do que foram esses últimos seis anos de viagens.