Se não vi ao vivo, vi algum repeteco no dia seguinte.
Não o maior de todos os tempo, sim o maior do Brasil, mas o mais espetacular dentro de pista. Ver Senna pilotar era algo. Se hoje vivemos uma época muito equilibrada com vários ótimos pilotos (Vettel, Alonso, Hamilton, Raikkonen), já vimos Schumacher o maior de todos na minha opinião, não podemos deixar de lado o fato de que esse cara, Ayrton Senna, tinha uma capacidade de ir ao limite, seu e do carro, e ultrapassá-lo como fazia com seus adversários, que nunca mais vi.
Há 25 anos ele era Campeão pela primeira vez, 1988. Em Suzuka, onde tempos depois seria um herói nacional, ainda hoje é venerado como Deus do asfalto no Japão.
Na corrida fez a pole, como fez em 13 das 16 corridas daquele ano, mas na largada o carro morreu, caiu para 16º lugar. E a corrida foi fantástica, um filme. Logo de cara, na primeira volta ultrapassou seis carros! Nesse meio tempo começa uma chuvinha, que veio pra fazer a diferença. Mostrar quem dois dois, Prost que assumiu a primeira colocação e Senna que vinha na recuperação, era mais completo.
Quando não havia mais ninguém entre os dois, parou de chover. Eram os deuses do automobilismo dizendo "ok, agora vocês estão em condições iguais". Senna passou levou pro final conquistando o primeiro dos três títulos, em quatro anos, que conquistaria.
Não foi a primeira, não seria a última, vitória espetacular do brasileiro.